Fulana de Tal já não sabia se pecava pela falta ou pelo excesso, qual seria o melhor? Parecia o não pecar: a medida.
Como encontrá-la?
- Se ao menos fosse possível seguir a letra da música...
Estava perdida, a solução aparente parecia cruel. O pecado lhe perseguia sempre, a falta e o excesso.
- Se ao menos fosse possível seguir a letra da música...
Estava perdida, a solução aparente parecia cruel. O pecado lhe perseguia sempre, a falta e o excesso.
- Malditos - pensava.
Porque estavam sempre com ela?
Sabia que ficar parada não adiantaria, mas para onde ir? Simplesmente andar sem direção? Não sabia, não entendia. Aliás, não entendia quase nada. Convicções, sim, estavam lá, mas e o resto? Precisava que os dias fossem seus amigos e as noites a aconselhassem. Seus sonhos eram simples. Fulana de Tal acreditava na mudança, não sabia se ela viria com a falta, com o excesso, ou com a medida; acreditava nela, na medida, mas ao mesmo tempo tinha medo que a medida fosse a falta ou o excesso...estava confusa, definitivamente. Palpites? Sim. Intuições? Não, nestas não acreditava. Parecia arriscado firmar-se nestas abstrações, buscava caminho concreto. Precisaria dos seus amigos: dias e noites. Precisaria também caminhar, acreditando que durante este caminho nada iria se perder ou modificar. Mas porque esse medo? Não, não entendia...deu-se conta da necessidade de olhar-se, olhar-se de dentro para fora e também de fora para dentro. Ver-se, de fato. Enxergar-se. Será que as respostas estariam em si? Não sabia...resolveu arriscar.
Sabia que ficar parada não adiantaria, mas para onde ir? Simplesmente andar sem direção? Não sabia, não entendia. Aliás, não entendia quase nada. Convicções, sim, estavam lá, mas e o resto? Precisava que os dias fossem seus amigos e as noites a aconselhassem. Seus sonhos eram simples. Fulana de Tal acreditava na mudança, não sabia se ela viria com a falta, com o excesso, ou com a medida; acreditava nela, na medida, mas ao mesmo tempo tinha medo que a medida fosse a falta ou o excesso...estava confusa, definitivamente. Palpites? Sim. Intuições? Não, nestas não acreditava. Parecia arriscado firmar-se nestas abstrações, buscava caminho concreto. Precisaria dos seus amigos: dias e noites. Precisaria também caminhar, acreditando que durante este caminho nada iria se perder ou modificar. Mas porque esse medo? Não, não entendia...deu-se conta da necessidade de olhar-se, olhar-se de dentro para fora e também de fora para dentro. Ver-se, de fato. Enxergar-se. Será que as respostas estariam em si? Não sabia...resolveu arriscar.
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